A semana iniciou com um cenário tenso nos mercados financeiros, após a implementação das tarifas de Donald Trump sobre produtos do Canadá, México e China. O impacto foi imediato, com queda das bolsas de Nova York e Ásia, além de um forte aumento no valor do dólar. Em resposta, o Canadá anunciou tarifas retaliatórias de 25% sobre as importações americanas. A situação gerou incertezas sobre o futuro das relações comerciais, especialmente com a ameaça de novas tarifas sobre a União Europeia, que estão sendo analisadas pelo governo dos Estados Unidos.
Além disso, o mercado aguarda o retorno dos investidores chineses, após o feriado do Ano-Novo Chinês, para avaliar o impacto das tarifas sobre a economia local. O governo chinês está em negociações com os republicanos para evitar novas restrições comerciais e tecnológicas. O foco também se volta para o relatório de emprego nos EUA, que será divulgado na sexta-feira, e os resultados financeiros de grandes empresas como Alphabet e Amazon.
No Brasil, os investidores estão atentos ao início da temporada de balanços das empresas, especialmente os resultados dos bancos, que devem dominar as expectativas. O Banco Central, que aumentou a taxa Selic para 13,25% na última reunião, também deixa uma alta expectativa em relação à ata do Copom, aguardada para terça-feira. As decisões do governo brasileiro e os impactos das tarifas globais seguem sendo monitorados com atenção pelos mercados locais.