Neste domingo, os equatorianos participam das eleições presidenciais e legislativas, com Daniel Noboa buscando a reeleição em um cenário marcado por dificuldades econômicas e de segurança. O país enfrenta uma grave crise de violência, com uma alta nas taxas de homicídios, além de apagões frequentes causados por uma crise energética sem precedentes. Durante o segundo semestre de 2023, a economia do Equador perdeu cerca de US$ 18 milhões devido aos apagões, afetando também o mercado de trabalho, com a eliminação de mais de 263 mil postos de emprego.
Noboa, que governa com uma abordagem de centro-direita, tem adotado políticas rigorosas para enfrentar o aumento da criminalidade, resultando em uma redução de 16% nos homicídios em 2023, embora o início de 2024 tenha registrado índices elevados de violência. O país também se tornou uma rota importante para o tráfico de cocaína, especialmente devido à sua proximidade com grandes produtores da droga, o que tem levado muitos cidadãos a buscar refúgio em outros países, como os Estados Unidos.
A eleição de 2025 ocorre em um contexto de instabilidade política, sendo a terceira corrida eleitoral no Equador nos últimos quatro anos. Após a vitória de Noboa em 2023, o país segue lidando com desafios internos significativos, tanto no campo da segurança quanto na economia. O pleito deste domingo promete ser mais uma etapa crucial para definir o futuro político e econômico do país, que ainda busca estabilidade em meio a múltiplos problemas estruturais.