O Equador viveu um momento decisivo com as eleições presidenciais realizadas em 9 de fevereiro de 2025, em um clima de relativa normalidade, após enfrentar um cenário de violência extrema nas eleições de 2023. A pesquisa de boca de urna indicou que Daniel Noboa, atual presidente e candidato à reeleição, obteve 50,2% dos votos, o que lhe confere a chance de garantir a vitória no primeiro turno. A participação eleitoral foi de 83,4%, e a votação ocorreu sem grandes incidentes de violência, ao contrário do pleito anterior, que foi marcado por assassinatos e ameaças dos cartéis de drogas.
Apesar da calma nas eleições de 2025, a violência persistente no país é um problema de longo prazo. Nos últimos anos, o Equador, que anteriormente era visto como uma “ilha de paz”, enfrentou um aumento dramático nos índices de homicídios, em grande parte devido à crescente atividade dos cartéis de narcotraficantes. Este cenário de insegurança é uma das questões centrais que o novo presidente precisará enfrentar, especialmente devido à crescente disputa por rotas de tráfico de drogas ligadas ao Oceano Pacífico e ao envolvimento de grupos criminosos internacionais.
O clima de tensão ainda é forte, especialmente considerando os recentes desafios políticos, como a instabilidade gerada pela eleição antecipada de 2023. Embora a situação atual seja mais controlada, a pressão por uma solução para a criminalidade continua alta, e o próximo governo terá como prioridade restabelecer a ordem e combater a crescente violência. O resultado das eleições de 2025, com Noboa à frente, pode sinalizar um novo capítulo para o país, com a esperança de restaurar a estabilidade e lidar com os desafios internos, como a segurança pública.