Neste domingo, 9 de fevereiro de 2025, o Equador realiza eleições presidenciais e legislativas, marcando um momento decisivo para o futuro político do país. O atual presidente, Daniel Noboa, busca a reeleição após assumir um mandato temporário em 2023, sucedendo o governo de Guillermo Lasso. Com o país enfrentando uma grave crise de segurança, resultante do aumento da violência e do tráfico de drogas, a campanha eleitoral ocorre em meio a um clima de tensão, exacerbado por ameaças de facções criminosas. Noboa implementou medidas rigorosas de combate ao crime, incluindo o aumento da presença militar nas fronteiras e em áreas estratégicas, visando garantir a ordem durante o pleito.
A crise equatoriana, que inclui altos índices de homicídios e um sistema prisional fragilizado, tem sido um dos principais temas do processo eleitoral. Desde 2023, o governo de Noboa tem buscado adotar uma postura mais firme contra o crime organizado, com a prisão de milhares de suspeitos e apreensões significativas de drogas. No entanto, especialistas apontam que, apesar dos avanços, a situação do país continua grave, com desafios estruturais como a superlotação carcerária e a dificuldade em resolver questões profundas de governança e segurança pública. O atual presidente é apontado como favorito nas pesquisas, com sua postura dura contra o crime e seu apelo à direita política.
Além da presidência, os eleitores escolherão os membros da Assembleia Nacional, órgão responsável pela elaboração de leis no país. No cenário eleitoral, Noboa lidera com uma margem significativa de intenções de voto, mas enfrenta a oposição de candidatos como Luisa González, da esquerda, que critica sua abordagem. A eleição ocorre em um momento de instabilidade econômica e social, com a inflação e o desemprego sendo questões sensíveis. A solução para os problemas de segurança e governança será um desafio para o próximo presidente, que precisará adotar políticas eficazes para restaurar a ordem e a confiança pública no sistema político do Equador.