O presidente do Equador, Daniel Noboa, lidera as pesquisas eleitorais após a votação de 9 de fevereiro de 2025, com 50,2% dos votos, o que pode garantir sua vitória no primeiro turno. Ele é seguido pela candidata Luisa González, com 42,2% dos votos. A margem de erro da pesquisa é de 2,98 pontos percentuais, e caso o resultado se confirme, Noboa será reeleito. O processo eleitoral transcorreu sem incidentes violentos, o que é um alívio em comparação com a eleição de 2023, que foi marcada por intensos episódios de violência relacionados ao narcotráfico.
Em 2023, o país enfrentou uma das eleições mais violentas do mundo, com assassinatos e ameaças a candidatos devido ao poder crescente dos cartéis de drogas. O assassinato de um candidato durante a campanha e o aumento da insegurança geraram um contexto tenso, mas, desta vez, as eleições foram mais tranquilas, com a participação de 83,4% dos eleitores. A violência, no entanto, continua sendo um desafio central para o próximo presidente, que precisará enfrentar a crescente onda de crimes ligados ao narcotráfico.
O Equador, que até recentemente era conhecido por seus baixos índices de homicídios, viu a violência crescer drasticamente nos últimos anos, com uma taxa de homicídios que subiu de 6 para 38 por 100 mil habitantes. Essa escalada está diretamente ligada à rota de tráfico de drogas que atravessa o país, com cartéis disputando território. A situação de insegurança tem afetado a vida cotidiana, com relatos de assaltos e crimes em várias regiões do país, o que tornou a segurança pública uma prioridade para quem assumir a presidência.