O Equador vive um cenário complexo, marcado por uma guerra contra o tráfico de drogas, uma economia em colapso e uma grave crise energética. Nos últimos anos, o país experimentou cortes de energia devido a uma seca histórica e um aumento da violência relacionada às drogas, resultando em assassinatos e ataques a jornalistas. Apesar disso, uma pesquisa recente mostrou que mais de 50% dos equatorianos acreditam que a situação melhorará em 2025, o que revela uma certa esperança no futuro, mesmo diante dos desafios.
Em termos econômicos, o Equador enfrenta dificuldades significativas, com a economia possivelmente em contração e a dívida pública em torno de 57% do PIB. A escassez de recursos, somada à queda nas receitas do petróleo, impactou ainda mais a capacidade do governo de gerar investimentos e garantir estabilidade fiscal. O presidente tem buscado apoio do FMI, mas a falta de reservas e a crescente inadimplência dificultam a obtenção de empréstimos a taxas acessíveis.
A crise de segurança agrava a situação econômica, afastando turistas e investidores. A resposta do governo à violência, com ações militares e a mobilização das forças armadas, tem sido vista por alguns analistas como insuficiente para resolver o problema a longo prazo. A deterioração da infraestrutura e a falta de investimentos em serviços públicos e reformas estruturais aumentam a incerteza no país, que agora busca encontrar soluções viáveis para reverter a crise e restaurar a confiança interna e externa.