Em uma recente medida, o presidente do Equador anunciou a aplicação de uma tarifa de 27% sobre os produtos mexicanos, com o objetivo de proporcionar um tratamento mais justo para as empresas do país. A decisão ocorre após a ruptura das relações diplomáticas entre Equador e México, causada pela invasão da Embaixada do México em Quito, quando agentes equatorianos tentaram prender um ex-vice-presidente. Noboa, que também é candidato à reeleição, afirmou que, embora seja favorável a acordos comerciais com outras nações, ele não tolera práticas abusivas.
A medida de Noboa segue uma ação semelhante anunciada pelos Estados Unidos, que também impuseram tarifas sobre produtos mexicanos, embora a decisão tenha sido suspensa após negociações. O presidente equatoriano acrescentou que a tarifa permanecerá em vigor até que um possível acordo de livre comércio com o México seja firmado, mas que, enquanto isso, a imposição de tarifas é uma resposta à situação atual.
A crise diplomática entre os dois países começou após a invasão da Embaixada do México em Quito, quando a polícia equatoriana tentou prender um ex-vice-presidente que buscava asilo político na embaixada mexicana. A violação dos acordos internacionais de asilo e a Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas de 1961 geraram um desgaste significativo nas relações bilaterais, o que levou à suspensão das relações diplomáticas pelo México.