O caso de envenenamentos em Torres, no Rio Grande do Sul, ganhou repercussão nacional após a morte de uma das principais suspeitas, encontrada na prisão em 13 de fevereiro de 2025. A investigação revelou que a suspeita teria feito pesquisas sobre arsênio e substâncias semelhantes na internet antes dos envenenamentos, além de realizar compras de materiais químicos que foram entregues em seu nome. As autoridades acreditam que ela agiu de maneira calculista, com frieza, durante os interrogatórios, e tinha desentendimentos com familiares que poderiam ter motivado os crimes.
De acordo com a Polícia Civil, a principal motivação para os envenenamentos estaria ligada a questões familiares, como dívidas e ressentimentos sobre eventos pessoais. As vítimas incluem parentes próximos da suspeita, sendo que o bolo envenenado causou a morte de três pessoas e deixou outras duas hospitalizadas. As investigações apontam que a suspeita visava principalmente sua sogra, mas também afetou outros membros da família, sem que todos fossem alvos diretos.
Além dos envenenamentos, a polícia descobriu que outros episódios de possível envenenamento foram registrados em situações anteriores, incluindo o caso de um homem que faleceu por uma suposta infecção intestinal, cuja exumação revelou a presença de arsênio em seu corpo. A linha do tempo do caso continua a ser investigada, e a Polícia Civil descarta, por enquanto, o envolvimento de outros familiares no crime.