A pré-eclâmpsia é uma complicação obstétrica grave que ocorre após a 20ª semana de gestação, caracterizada por hipertensão arterial e danos à placenta. Isso acontece porque os vasos sanguíneos da placenta não se tornam suficientemente flexíveis, dificultando o fluxo de sangue adequado para o feto. Entre os principais riscos dessa condição estão a eclâmpsia, que pode causar convulsões e coma, e a síndrome de Hellp, que provoca falência de órgãos como os rins e o fígado.
A pré-eclâmpsia pode ser assintomática, mas apresenta sinais como dor de cabeça forte, inchaço nas mãos e rosto, e alterações na visão. O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico rigoroso são essenciais para evitar complicações graves. A condição pode ocorrer até 72 horas após o parto, sendo fundamental o monitoramento da pressão arterial e a realização de exames durante a gestação.
Embora a causa exata da pré-eclâmpsia ainda não seja totalmente compreendida, fatores como gravidez na adolescência ou após os 40 anos, obesidade, e doenças pré-existentes aumentam o risco. A prevenção envolve cuidados no pré-natal, incluindo o uso de medicações, como cálcio e AAS infantil, que ajudam a reduzir as chances de desenvolvimento da doença. O tratamento foca no controle da pressão arterial, com a utilização de medicamentos e ajustes no estilo de vida, como dieta e repouso.