A administração Trump tem buscado desmantelar programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) tanto no setor público quanto no privado, com diversas grandes empresas participando dessa reversão de políticas, especialmente aquelas que haviam implementado tais programas após o movimento Black Lives Matter. No entanto, várias empresas decidiram manter suas iniciativas DEI, argumentando que essas políticas são fundamentais para o crescimento e sucesso nos negócios. Exemplos de empresas que resistem a essa pressão incluem Apple, Ben & Jerry’s, e Costco, que, apesar de propostas para abolir ou reduzir esses programas, votaram contra tais mudanças, defendendo que as iniciativas são cruciais para a criação de um ambiente de trabalho mais inclusivo e produtivo.
Empresas como Delta Air Lines e Francesca’s também se mostraram firmes em sua defesa das políticas de DEI, considerando-as fundamentais para atrair e reter talentos. No caso de Francesca’s, a empresa relatou que sua estratégia de DEI foi essencial para sua recuperação após uma falência em 2020. Já a Delta Air Lines afirmou que suas ações de DEI têm impacto direto na qualidade de seus serviços e na competitividade do negócio. Essas empresas, entre outras, argumentam que a diversidade é não apenas uma questão ética, mas também uma vantagem estratégica no mercado atual.
Por outro lado, outras grandes empresas como JPMorgan Chase e Microsoft mantêm seu apoio às políticas de DEI, destacando que um ambiente de trabalho diverso contribui para inovação e melhor atendimento às necessidades de seus clientes. A Microsoft, por exemplo, defende que a diversidade de perspectivas fortalece seu potencial de inovação. Essas companhias, em sua maioria, veem as iniciativas de DEI como parte de uma estratégia de longo prazo, que não deve ser abandonada por pressões políticas temporárias, dado seu impacto positivo tanto para os funcionários quanto para o desempenho financeiro.