A deputada federal do PSOL, Erika Hilton, anunciou que tomará medidas judiciais contra um narrador de esportes, acusado de transfobia após uma postagem que mencionava a parlamentar. A emissora responsável pelas transmissões de Fórmula 1, a Band, afastou o funcionário, embora ainda estude a viabilidade de uma demissão, devido aos custos elevados envolvidos. Hilton, em uma manifestação nas redes sociais, enfatizou que ataques à dignidade de pessoas trans devem ter resposta criminal, destacando que tais atos configuram violência de gênero e transfobia, um crime reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal desde 2019.
Em meio ao caso, o narrador negou as acusações e se defendeu afirmando que perfis falsos têm sido utilizados para difamá-lo. O comentário ofensivo, que envolveu um ataque direcionado à deputada, foi feito em um perfil no X (anteriormente Twitter), com mais de 30 mil seguidores. O incidente gerou repercussão, e o narrador prometeu buscar ações legais contra os responsáveis. No entanto, a Band ainda aguarda investigações para determinar a autenticidade das postagens e sua responsabilidade direta.
A situação gerou um debate sobre a postura da emissora em relação a comportamentos de seus funcionários nas redes sociais. A Band, que também lida com outras polêmicas envolvendo suas personalidades, enfrenta agora o desafio de equilibrar medidas internas com as repercussões públicas e legais dos casos. Enquanto isso, a narração da Fórmula 1 foi temporariamente atribuída a outros profissionais, enquanto a decisão final sobre o narrador segue em análise.