Elon Musk anunciou em fevereiro de 2025 sua intenção de fechar a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USaid), que desempenha um papel crucial na distribuição de ajuda humanitária global. A USaid, criada na Guerra Fria, tem sido um dos maiores doadores de assistência internacional, respondendo por 42% da ajuda humanitária mundial. A agência foi projetada para apoiar países em situações de conflito e emergências, mas recentemente foi alvo de críticas de autoridades americanas, incluindo Musk, que a qualificou como uma “organização criminosa” e defendeu sua desativação.
O anúncio de Musk gerou grande repercussão, com impactos diretos na operação da agência. Funcionários foram instruídos a não comparecer à sede em Washington e tiveram seus acessos a sistemas bloqueados. Além disso, o novo administrador interino da USaid indicou que diversas ações internas estariam tentando contornar as ordens executivas do governo. Musk também mencionou que a administração de Trump concordava com a ideia de fechar a agência, alinhando-se à sua visão de cortar gastos com ajuda externa, algo que tem sido uma prioridade do governo.
Essa movimentação ocorre em um contexto de cortes significativos nos gastos com ajuda externa, incluindo a suspensão de trilhões de dólares em fundos destinados a programas globais de saúde e segurança. A decisão reflete um esforço mais amplo da administração de Trump para reduzir a presença do governo dos EUA em questões internacionais, buscando uma política mais voltada para o “EUA em primeiro lugar”. A medida pode ter consequências substanciais para programas humanitários em diversas regiões do mundo, afetando milhões de pessoas que dependem dessa assistência.