Elon Musk, à frente da iniciativa DOGE (Departamento de Eficiência Governamental), propôs uma série de medidas para reduzir os gastos e regulamentações nos Estados Unidos, destacando entre elas a eliminação da USAID, a agência responsável por financiar grande parte da ajuda humanitária global. Durante uma conversa em uma plataforma online, Musk explicou que a USAID poderia ser absorvida pelo Departamento de Estado, e que, caso o país precise de uma nova agência similar no futuro, ela poderia ser recriada. Ele também mencionou a necessidade de revisar as regulamentações do governo para promover maior eficiência.
O plano de Musk também inclui uma colaboração com o CEO do JP Morgan Chase, Jamie Dimon, para convencer o mercado financeiro de que suas iniciativas de corte de custos irão beneficiar a dívida dos Estados Unidos. A expectativa é que as ações do DOGE, se bem-sucedidas, ajudem a reduzir o déficit fiscal e contribuam para uma melhora na confiança dos investidores, especialmente em relação aos títulos do Tesouro dos EUA. Musk pretende aumentar a eficiência do governo ao remover estruturas que considera obsoletas ou ineficazes, como a USAID.
O movimento de Musk gerou reações mistas, e ele reconheceu que algumas de suas decisões podem precisar do respaldo judicial, dado o caráter polêmico de certos cortes. No entanto, o apoio do governo, incluindo a confiança do presidente, tem sido um pilar para a execução das suas políticas. A abordagem do DOGE vai além da simples modernização tecnológica e busca implementar uma reestruturação mais profunda da máquina pública, com ênfase em reduzir custos e aumentar a produtividade.