O Equador enfrenta uma crise política e de segurança que resulta em elevados índices de violência e uma economia em dificuldades. Com eleições presidenciais marcadas para este domingo (9), cerca de 13,7 milhões de eleitores escolherão não apenas o presidente, mas também representantes para a Assembleia Nacional e o Parlamento Andino. A disputa presidencial está polarizada entre o atual presidente, que busca reeleição após um período de forte combate ao crime, e sua principal adversária, que se posiciona à esquerda, buscando recuperar a confiança do eleitorado.
A situação econômica do país segue frágil, com baixo crescimento e uma crise energética afetando os negócios. O governo tem adotado medidas econômicas liberais, mas também focado na segurança, ampliando os poderes das forças armadas e promovendo mudanças na Constituição. A promessa de melhorar a arrecadação e a segurança tem sido uma prioridade durante a administração atual, mas o cenário permanece desafiador.
Embora as urnas não utilizem sistemas eletrônicos, a votação é obrigatória, e os eleitores devem preencher quatro cédulas de cores diferentes para votar nas eleições presidenciais e nas legislativas. O resultado das pesquisas indica uma possível reeleição do atual presidente, mas a disputa continua acirrada, com as expectativas de um segundo turno em caso de uma diferença de votos significativa.