O Egito está elaborando um plano para reconstruir a Faixa de Gaza sem a necessidade de desalojar os palestinos da região. A proposta contrasta com a sugestão do presidente dos Estados Unidos, que defendia o despovoamento do território como uma condição para sua anexação. O plano egípcio inclui a criação de áreas seguras para que os habitantes possam viver enquanto a infraestrutura local é restaurada. As autoridades egípcias têm discutido as medidas com representantes diplomáticos de vários países, como a Arábia Saudita, o Catar, os Emirados Árabes e nações europeias, além de explorar formas de financiar a reconstrução.
De acordo com informações do Ministério das Relações Exteriores egípcio, o país sediará uma cúpula árabe de emergência no próximo dia 4 de março, com o objetivo de debater os desdobramentos do conflito na região. O evento reunirá líderes e diplomatas para discutir soluções para a crise e a reconstrução da Faixa de Gaza, destacando a importância de buscar alternativas que respeitem a presença dos palestinos no território.
A reconstrução da infraestrutura de Gaza tem sido uma prioridade para o Egito, que busca uma solução que preserve a população local e permita a recuperação das áreas afetadas pelos conflitos. A proposta reflete uma abordagem diplomática focada no apoio humanitário, ao contrário da perspectiva de outros países que propõem mudanças mais radicais para a região. A cúpula de março será um passo importante para consolidar o apoio internacional e os recursos necessários para a reconstrução de Gaza.