O Brasil pode enfrentar uma recessão econômica no segundo semestre de 2025, de acordo com previsões de economistas. A combinação de juros elevados e a desaceleração no consumo e nos investimentos são apontados como os principais fatores para uma possível retração do PIB. O agro, no entanto, deve impulsionar a economia no primeiro trimestre de 2025, com um crescimento no PIB. No entanto, espera-se uma desaceleração significativa já no segundo trimestre, com um leve impacto negativo no terceiro trimestre.
O Banco Central tem seguido uma política monetária assertiva, elevando as taxas de juros para 15,25% ao ano, o que torna o crédito mais caro e resfria a atividade econômica, principalmente os investimentos. Essa alta taxa de juros também contribui para a redução do poder de compra, um dos desafios econômicos do país, juntamente com a inflação persistente e incertezas fiscais. A expectativa é que a combinação desses fatores leve o Brasil a uma recessão no segundo semestre de 2025.
A dívida pública brasileira também continua a ser uma preocupação para o mercado financeiro. Ao final de 2024, a dívida bruta do país alcançou 76,1% do PIB, representando um aumento de 2,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior. O saldo da dívida totalizou R$ 9 trilhões, um indicador que preocupa investidores, já que a comparação entre a dívida e o PIB é crucial para avaliar a sustentabilidade fiscal do Brasil.