Um homem de 24 anos foi indiciado em Itanhaém, litoral paulista, por explorar sexualmente mulheres em imóveis de alto padrão, disfarçados de casas de veraneio para locação. A Polícia Civil iniciou a investigação após denúncias sobre a utilização de uma dessas propriedades para a exploração sexual, incluindo a prostituição de adolescentes. Durante a operação, foram apreendidos celulares, uma máquina de pagamento, registros financeiros e materiais relacionados à atividade.
As investigações revelaram que as mulheres exploradas pagavam de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil mensais para ter permissão de trabalhar no local. O suspeito, preso em flagrante, foi liberado após o pagamento de fiança e responderá por rufianismo, crime que envolve tirar proveito da prostituição alheia. O crime de rufianismo pode levar a uma pena de 1 a 4 anos de prisão, além de multa, conforme a legislação.
O advogado consultado explicou que a pena pode ser mais grave caso haja violência, fraude ou outras formas de coação sobre as vítimas, especialmente se envolvem menores de idade. No caso de exploração sexual com essas circunstâncias, a punição pode variar de 2 a 8 anos de prisão, podendo ser ainda mais severa em casos específicos envolvendo parentes ou tutores das vítimas.