O dólar apresentou uma leve alta nesta terça-feira (4), sendo cotado a R$ 5,825 para compra e R$ 5,826 para venda. O movimento ocorreu no contexto de avaliações dos investidores sobre o conflito comercial entre os Estados Unidos e a China, além da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Banco Central. A China anunciou uma nova taxa sobre algumas importações, incluindo energia e petróleo, e indicou investigação contra práticas do Google, o que trouxe incertezas ao mercado.
No mercado financeiro, o dólar para março também registrou alta de 0,13%, refletindo a tendência de valorização da moeda americana. O Banco Central brasileiro, por sua vez, realizou um leilão de swap cambial para rolagem do vencimento de contratos de março de 2025. Na segunda-feira (3), o dólar à vista havia fechado em baixa, marcando R$ 5,8159, o que representa a menor cotação desde novembro do ano passado.
Em um cenário global, o anúncio do adiamento das tarifas sobre produtos mexicanos pelos Estados Unidos impactou o mercado, gerando um movimento de redução no valor do dólar. A sequência negativa recente, que incluiu quedas contínuas do dólar, foi a maior desde 2005, embora o cenário atual mostre um enfraquecimento das tensões comerciais, o que pode influenciar futuras flutuações da moeda.