Em um cenário de volatilidade no mercado doméstico e global, o dólar superou a marca de R$ 5,90, alcançando o maior valor em mais de um mês. A moeda fechou o dia com alta de 1,5%, cotada a R$ 5,916, após flutuar perto da estabilidade pela manhã. Fatores políticos internos, como a nomeação de uma deputada federal para um cargo no governo, e as tensões no cenário internacional contribuíram para a escalada do câmbio.
No mercado de ações, o Ibovespa registrou uma queda de 1,6%, impactado tanto por questões internas quanto por dados sobre a inflação nos Estados Unidos. A bolsa acumulou uma perda de 2,64% no mês, com destaque para a queda nos lucros da Petrobras e a expectativa dos investidores sobre o novo cenário político. A nomeação gerou receios no mercado devido a posicionamentos críticos da indicada sobre a política monetária nacional.
Por fim, o dólar também se valorizou em relação a outras moedas globais, refletindo a reação a tensões internacionais, como a troca de palavras entre líderes mundiais. O índice que mede o valor da moeda norte-americana subiu 0,22%, revertendo perdas anteriores e fechando a semana com ganho de 3,25%. Esse movimento foi um reflexo de fatores tanto internos quanto externos, que continuam a influenciar o comportamento do mercado financeiro.