O dólar voltou a ceder frente ao real nesta terça-feira (18), fechando no menor valor de 2025, após um leilão de venda de moeda com compromisso de recompra promovido pelo Banco Central. O dólar à vista encerrou o dia em R$5,6887, uma queda de 0,42%, acumulando uma desvalorização de 7,93% no ano. Em contraste, o Ibovespa teve um desempenho negativo, registrando uma leve queda de 0,02%, apesar de ter superado os 129 mil pontos durante o pregão. A realização de lucros no mercado acionário foi um dos fatores que impactou o índice.
No cenário internacional, as negociações entre Estados Unidos e Rússia em Riad, na Arábia Saudita, dominaram as atenções, com o objetivo de chegar a um acordo sobre a guerra na Ucrânia. A falta de avanços significativos nas conversas fez o dólar se manter forte frente a outras moedas, com a cotação máxima do dia registrada às 11h07, a R$5,7259. O movimento de venda de dólares pelo Banco Central, somado ao cenário geopolítico, teve efeito direto sobre o mercado cambial brasileiro, amenizando pressões.
Além dos leilões de venda de dólares, o Banco Central também promoveu a venda de contratos de swap cambial e anunciou a emissão de títulos do Tesouro Nacional no mercado internacional. No mercado acionário, a Vale e a Petrobras se destacaram positivamente, impulsionadas pela alta do petróleo devido à expectativa de um possível acordo de paz. Já o GPA pressionou a queda do índice, com uma desvalorização de 6,69%.