O dólar iniciou o pregão desta quarta-feira (5) com uma leve queda após ter fechado o dia anterior em R$ 5,7712, representando uma perda de 0,76%. Essa queda é refletida por uma diminuição de 6,61% no acumulado do ano. O mercado continua atento a questões globais e internas, como a tensão geopolítica envolvendo os Estados Unidos e a Faixa de Gaza, além da expectativa em relação aos dados de produção industrial que serão divulgados pelo IBGE.
No Brasil, as declarações do presidente sobre a inflação e o aumento dos preços no setor alimentício também têm impactado o mercado, com investidores aguardando possíveis ações para mitigar a situação. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores, também fechou o pregão em queda de 0,65%, acumulando perdas na semana e no mês, mas com um ganho de 4,04% no ano. O mercado está atento aos próximos passos do governo, especialmente no que diz respeito à política monetária e ao controle da inflação.
Em nível global, os desdobramentos da guerra comercial entre os EUA e a China continuam a ser um fator relevante. A recente imposição de tarifas pela China sobre produtos americanos, como carvão e petróleo, aumenta a incerteza sobre as futuras relações comerciais entre as duas maiores economias do mundo. No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) também sinalizou a possibilidade de novos aumentos na taxa de juros, uma medida que visa controlar a inflação, mas que também pode atrair mais investidores e reduzir a pressão sobre o dólar.