O mercado financeiro teve mais um dia de alívio com o recuo temporário do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre a elevação das tarifas comerciais para produtos mexicanos. O dólar, que havia iniciado o dia com alta, terminou em queda de 0,38%, acumulando a maior sequência de quedas diárias em 20 anos. Desde 17 de janeiro, a moeda norte-americana não registra alta, o que marca uma das maiores sequências de desvalorização desde 2005.
No mercado de ações, o cenário foi mais instável. O índice Ibovespa, da B3, encerrou com leve queda de 0,13%, após ter registrado alta durante a tarde. A volatilidade foi alimentada pelo anúncio inicial de Trump sobre a elevação das tarifas para produtos de México, Canadá e China, mas a suspensão da medida para o México por 30 dias fez o dólar cair diante das moedas de outros países emergentes.
Além disso, o euro comercial também teve um dia de queda, fechando abaixo de R$ 6 pela primeira vez desde outubro, uma redução de 1,22%. Essa cotação representa o menor valor desde julho do ano anterior. A flutuação das moedas reflete as expectativas do mercado, que continuam impactadas pelas negociações comerciais entre os países envolvidos.