O dólar iniciou a quarta-feira, 12, com viés de alta, mas passou a cair moderadamente em relação ao real, acompanhando a fraqueza da moeda americana frente a outras divisas emergentes, especialmente com a alta do minério de ferro. Dados mais fracos sobre os serviços no Brasil, especialmente em dezembro e no acumulado de 2024, influenciaram a queda do dólar, com expectativa de juros futuros mais baixos. O volume de serviços caiu 0,5% em dezembro em relação ao mês anterior, contrariando a expectativa de leve alta. No entanto, o setor apresentou crescimento de 2,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.
O mercado também reagiu a declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ressaltou a necessidade de tempo para que o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, possa implementar uma política de redução da taxa de juros. Além disso, a atenção está voltada para o cenário internacional, com a promessa do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de anunciar tarifas recíprocas e restrições ao setor bancário, além da iminente implementação de tarifas sobre aço e alumínio que afetam o Brasil.
No radar dos investidores estão os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA, que devem ser divulgados ao longo do dia, e a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, na Câmara dos Representantes. No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também anunciou um aumento na previsão de economia com o pacote fiscal de 2025, elevando a estimativa para R$ 34 bilhões.