O início do ano é um período delicado para a doação de sangue no Brasil, pois há um aumento na demanda por transfusões, mas a oferta diminui devido às férias e feriados. Em 2023, apenas 1,6% da população brasileira doou sangue pelo Sistema Único de Saúde (SUS), um número abaixo da recomendação ideal da Organização Mundial da Saúde, que sugere que 3% da população participe. Embora o processo de doação seja simples e rápido, é fundamental que a população se engaje para atender às necessidades dos hospitais, já que o sangue não pode ser fabricado ou comprado.
O processo de doação de sangue é bem estruturado e envolve etapas como cadastro, triagem clínica, verificação de sinais vitais e coleta de amostras para exames laboratoriais. A doação de sangue, que dura entre 40 a 50 minutos, é seguida por um período de descanso e alimentação para o doador. As condições necessárias para quem deseja doar incluem estar saudável, ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50 kg e seguir orientações sobre cuidados antes e depois da doação, como evitar alimentos gordurosos e repousar após o procedimento.
Existem várias restrições para a doação, como o uso de medicamentos, doenças controladas e a realização de certos procedimentos médicos. Além disso, o intervalo mínimo entre as doações deve ser de 60 dias para homens e 90 dias para mulheres, com limites de doações anuais para evitar riscos à saúde. A doação de sangue continua sendo uma ação essencial para salvar vidas, já que uma única bolsa pode beneficiar até quatro pacientes, sendo fundamental para manter os estoques dos bancos de sangue abastecidos.