A recente proposta de um diplomata de alto escalão dos Estados Unidos, relacionada à relocação permanente de palestinos de Gaza, gerou críticas e questionamentos. Líderes internacionais, incluindo o secretário-geral da ONU, expressaram preocupações de que tal medida poderia ser considerada um crime de guerra ou até mesmo uma forma de limpeza étnica. A proposta foi amplamente rechaçada por figuras políticas, que consideraram suas implicações inaceitáveis no cenário geopolítico atual.
O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, foi questionado sobre a proposta de relocação, mas evitou comentar diretamente. Ele reiterou o compromisso de seu país com uma solução de dois estados, defendendo o direito de israelenses e palestinos a viverem em paz e segurança. Albanese também reforçou o apoio de sua administração a ações humanitárias, como o envio de ajuda e o apoio a um cessar-fogo, que têm sido posições consistentes do governo australiano em relação ao conflito.
Em Gaza, um oficial do Hamas, Sami Abu Zuhri, respondeu às declarações de maneira contundente, chamando as propostas de ridículas e absurdas. Essa troca de reações demonstra a sensibilidade e a polarização que envolve o conflito israelo-palestino, além de ressaltar a dificuldade em alcançar um consenso internacional sobre soluções eficazes para a região.