Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, afirmou que o banco reduzirá os gastos com algumas iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), considerando que algumas delas eram excessivas e desperdício de recursos. Em uma reunião interna, Dimon destacou que a decisão não está relacionada a pressões externas, como o governo de Donald Trump, mas sim a uma avaliação interna sobre a necessidade de eliminar custos desnecessários. Ele questionou especialmente os treinamentos sobre vieses inconscientes, mencionando que tais ações haviam se tornado exageradas dentro do banco.
Embora tenha criticado algumas dessas iniciativas, Dimon reforçou que o compromisso do JPMorgan com as comunidades negra, hispânica e LGBTQ permanece firme. Ele reafirmou a intenção de ajudar a elevar a sociedade, mas indicou que certas decisões de gasto em políticas de diversidade não estavam alinhadas com os objetivos financeiros do banco. O banco se recusou a comentar oficialmente as declarações do CEO.
Além disso, Dimon também abordou a polêmica sobre o retorno ao trabalho presencial, uma política que exige que funcionários, incluindo operadores de mercado e trabalhadores de agências bancárias, compareçam fisicamente ao escritório cinco dias por semana. A medida tem gerado protestos internos, com mais de 1.200 assinaturas em uma petição contra a decisão. O CEO argumentou que o trabalho remoto prejudica a eficiência e a criatividade, especialmente entre os funcionários mais jovens, e declarou que tomará medidas para monitorar o cumprimento dessa regra entre os gerentes.