O Dia Nacional do Livro Didático, comemorado em 27 de fevereiro, celebra a relevância dos livros didáticos no processo educacional brasileiro. A data é uma forma de reconhecer o papel fundamental desses materiais na formação intelectual de estudantes e no apoio ao trabalho dos professores. A celebração está ligada ao Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), que, desde sua criação em 1937, distribui livros em larga escala para escolas públicas em todo o país, beneficiando milhões de alunos.
O PNLD tem como objetivo garantir que os livros didáticos sejam de qualidade, atualizados e alinhados ao currículo escolar. Em 2024, o programa distribuiu mais de 194 milhões de exemplares, com um investimento de R$ 2,1 bilhões, alcançando cerca de 31 milhões de estudantes. A escolha dos livros é feita pelas escolas, com base no Guia do PNLD, e a distribuição é realizada em parceria com os Correios, que também cuidam da conservação e devolução dos materiais.
Os livros didáticos no Brasil têm uma longa história, que remonta a 1818, quando os primeiros exemplares foram publicados pela Imprensa Régia. Inicialmente, esses livros eram de caráter religioso e controlados pelo Estado. A partir de 1821, a produção de livros didáticos foi assumida por editoras particulares, o que impulsionou o crescimento do mercado editorial. No final do século 19, os livros didáticos se tornaram a principal produção do setor editorial, consolidando a educação como um pilar fundamental para o desenvolvimento do país.