No último sábado (08), um deslizamento de terra na província de Sichuan, no sudoeste da China, resultou em uma morte e 28 desaparecidos, além de danificar casas e estruturas ao longo de 1,2 quilômetros. O desastre foi causado por fortes chuvas que provocaram o deslocamento de cerca de 100 mil metros cúbicos de terra e detritos, um volume equivalente a 40 piscinas olímpicas. As equipes de resgate, que incluem bombeiros, policiais e médicos, foram mobilizadas com o apoio de drones e radares de detecção de vida. Até o momento, 360 pessoas foram resgatadas e dois feridos receberam atendimento médico.
O governo chinês tem coordenado as operações de resgate com a visita do vice-primeiro-ministro Liu Guozhong, que enfatizou a prioridade de encontrar os desaparecidos e a importância de prevenir novos desastres na região. As autoridades atribuem o incidente às chuvas intensas e à fragilidade geológica da área, além de destacarem o trabalho contínuo das equipes de emergência para lidar com a crise. Para ações emergenciais e a recuperação da região, o governo chinês destinou cerca de 64 milhões de reais.
O Consulado-Geral do Brasil em Chengdu informou que está monitorando a situação, mas até o momento não há registros de cidadãos brasileiros afetados. Este evento remete a outro desastre semelhante ocorrido em 2017, quando deslizamentos de terra em Sichuan causaram a perda de vidas e deixaram dezenas de desaparecidos, evidenciando a vulnerabilidade da região a esse tipo de tragédia.