A desidratação é um problema pouco relevante para adultos saudáveis, desde que eles não estejam em condições extremas, como a privação de líquidos. A principal forma de identificar a necessidade de hidratação é a cor da urina, que deve ser clara. Quando a pessoa urina menos do que o habitual ou demora a sentir vontade de urinar, é um sinal de que o corpo está precisando de mais líquidos. Para os adultos saudáveis, a sede é um indicativo natural para resolver a desidratação leve.
Entretanto, a desidratação é mais preocupante em grupos específicos, como crianças e idosos. No caso das crianças, especialmente os bebês, o desafio é que elas não podem expressar a necessidade de água, além de possuírem uma maior superfície corporal que facilita a perda de líquidos. Já entre os idosos, a percepção de sede diminui com o envelhecimento devido à perda de sensibilidade do sistema nervoso central, o que pode resultar em desidratação mais grave, caso não seja monitorada.
Em situações de desidratação mais severa, como em casos de diarreia ou vômito, a perda de líquidos pode ser acompanhada pela perda de eletrólitos, o que exige o uso de bebidas isotônicas ou soro caseiro. Em casos mais críticos, quando a ingestão de líquidos não é suficiente, é necessário procurar atendimento médico para hidratação endovenosa. Para evitar complicações, é fundamental manter uma ingestão regular de água e monitorar os sinais de desidratação, principalmente entre os grupos vulneráveis.