Em novembro de 2024, as dunas do deserto de Al-Nafud, na Arábia Saudita, foram cobertas por neve, um fenômeno raro gerado por uma tempestade de granizo. Esse evento impressionante ocorreu em uma região conhecida por suas altas temperaturas, que podem ultrapassar os 50ºC. O fenômeno foi provocado por uma atípica área de baixa pressão no Mar Arábico, conforme relatado pelo Centro Nacional de Meteorologia dos Emirados Árabes Unidos. Esse tipo de clima extremo também foi observado no deserto do Saara, onde chuvas intensas causaram a formação de lagoas em locais tradicionalmente áridos, como o sudeste do Marrocos.
A chuva intensa no Saara foi ainda mais notável por sua quantidade, com 100 mm de precipitação em apenas 24 horas, algo equivalente ao previsto para o ano inteiro de 2024. Este evento provocou mudanças no ambiente local, incluindo o preenchimento de partes do Lago Iriqui, que estava seco há décadas. Meteorologistas alertam que tais fenômenos podem alterar o clima regional nos próximos anos devido à maior umidade retida no ar, o que favorece a formação de novas tempestades. O Saara, o maior deserto arenoso do mundo, continua sendo o principal exemplo de como os desertos podem se modificar com as mudanças climáticas.
Além disso, os desertos do mundo, como o Saara, a Antártida e o Ártico, são conhecidos por suas vastas extensões e climas extremos. A Antártida e o Ártico, por exemplo, são os maiores desertos do planeta, sendo gelados e com condições meteorológicas severas. O texto também destaca a variedade de desertos ao redor do mundo, incluindo o deserto da Arábia e o de Gobi, que apresentam características distintas, como temperaturas extremamente baixas e pouca precipitação. Esses fenômenos climáticos extremos geram impactos significativos, não apenas nas paisagens desérticas, mas também nos padrões climáticos globais.