Karla Sofía Gascón gerou polêmica ao fazer acusações infundadas contra uma concorrente ao Oscar, o que levou a discussões sobre possíveis infrações às regras da Academia. Embora a organização tenha isentado Gascón de qualquer violação, o episódio trouxe à tona a história de desclassificações raras na premiação, que ocorreram ao longo dos anos devido a violações de regras mais claras ou erros técnicos.
Entre os casos mais notáveis, está a desclassificação do documentário “Young Americans” em 1969, que foi excluído após ser exibido fora do período de elegibilidade. Em 1973, a trilha sonora de “O Poderoso Chefão” também foi desclassificada, devido ao uso de músicas reaproveitadas, embora o compositor tenha criado uma nova trilha para a sequência, que acabou sendo premiada. Outros exemplos incluem filmes desclassificados por questões de nacionalidade ou por campanhas inadequadas, como no caso da canção “Alone Yet Not Alone” em 2014.
Recentemente, a Academia revisou suas regras após polêmicas envolvendo campanhas questionáveis, como a de um diretor que tentou influenciar membros da Academia para favorecer a indicação de um filme. Casos como o de Andrea Riseborough em 2023 geraram debates sobre os limites das campanhas, mas, apesar da controvérsia, nenhum dos envolvidos foi desclassificado. A premiação continua a ser um palco de rigorosas regras, mas também de debates sobre as fronteiras entre ética e marketing.