Um relatório do órgão de fiscalização revelou que mulheres presas enfrentam sérias dificuldades devido à falta de serviços básicos, incluindo restrições severas ao tempo de contato com seus filhos e a proibição de usar máquinas de lavar para higienizar roupas íntimas. A pesquisa, realizada em prisões femininas na Inglaterra, aponta que tais condições estão impactando diretamente o bem-estar mental das detentas.
A frustração com a vida cotidiana e as condições de cuidado inadequadas têm levado muitas mulheres a recorrer ao autolesionamento, segundo o levantamento. A falta de atenção a aspectos fundamentais da vida prisional, como higiene e manutenção de vínculos familiares, agrava a situação, fazendo com que essas questões se tornem gatilhos para o sofrimento psicológico.
A investigação destaca que os problemas são especialmente graves para as mulheres que estão privadas do contato regular com seus filhos, o que piora o impacto emocional da prisão. Em conjunto com a falta de acesso a recursos básicos, como o uso de lavanderias para roupas íntimas, esses fatores contribuem para um ambiente de extrema vulnerabilidade para as detentas.