O deputado Afonso Motta (PDT-RS) exonerou, nesta terça-feira (18), o chefe de gabinete Lino Furtado, após ele ser alvo de uma operação da Polícia Federal relacionada a investigações sobre pagamentos suspeitos de propina envolvendo emendas parlamentares na área de saúde. A exoneração será formalmente publicada no Diário Oficial, mas a Câmara já registrou a data de 17 de fevereiro como o último dia de atividade de Furtado.
O documento que oficializa a demissão de Furtado detalha a devolução de itens como crachá, cartão do veículo, chaves do gabinete e livros emprestados da Biblioteca da Câmara. A medida segue o protocolo padrão de desligamento de servidores que ocupam cargos de confiança na Casa.
A decisão ocorre no contexto de uma investigação em curso, que visa apurar possíveis irregularidades relacionadas a práticas ilícitas envolvendo recursos públicos. A exoneração reflete a postura do deputado em relação ao incidente, embora detalhes sobre a continuidade das investigações ainda sejam desconhecidos.