A denúncia apresentada pelo procurador-geral da República contra o ex-presidente gerou divisão na base política que o apoia. Enquanto alguns acreditam que o episódio pode aumentar a solidariedade à sua figura, ampliando seu discurso de vitimização, outros consideram que o impacto da acusação acelerará o movimento para a escolha de um sucessor político. A discussão se intensificou nos bastidores, com dois grupos principais se destacando nas análises do caso.
Um grupo acredita que a denúncia servirá para fortalecer a posição do ex-presidente no espectro político, especialmente entre os aliados da direita, que se sentiriam inclinados a apoiar sua defesa. A perspectiva é de que isso ajude a pressionar tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o governo atual, criando um ambiente de solidariedade e resistência política. Esse grupo aposta na narrativa de perseguição como uma forma de solidificar a base de apoio.
Por outro lado, aqueles que analisaram os detalhes da denúncia, como documentos e provas, preveem que o cenário tende a pressionar a busca por um sucessor político, mais rapidamente. Alguns dirigentes do Centrão preveem até uma atuação mais agressiva do setor produtivo para impulsionar o nome de um governador como possível candidato à Presidência, embora este negue qualquer intenção de disputar as eleições de 2026.
