Em 2025, os números de dengue no estado de São Paulo ainda são menores em comparação ao mesmo período de 2024, mas as autoridades projetam um novo ano epidêmico. Até a sexta-feira, 7 de fevereiro, o estado já registrava 73.609 casos confirmados e 38 óbitos pela doença, com 55 municípios com decretos de emergência ativos. Embora o número de infecções esteja abaixo de 2024, há uma preocupação crescente com a evolução da doença, especialmente em regiões como Araçatuba, Rio Preto e Araraquara, que já apresentam níveis epidêmicos.
O principal foco das autoridades é o aumento do sorotipo 3 da dengue, que se espalhou mais intensamente em 2025. Este subtipo, que foi restrito à região noroeste em 2024, agora apresenta maior risco, especialmente para pessoas que já tiveram dengue recentemente. As pessoas afetadas por esse subtipo estão mais suscetíveis a formas graves da doença, o que aumenta as chances de óbitos. A Secretaria de Saúde destaca a necessidade de ações mais eficazes no combate ao mosquito transmissor e no tratamento adequado, incluindo a hidratação precoce.
O estado de São Paulo tem adotado medidas para reforçar o combate à dengue, como o investimento de R$ 228 milhões em 2025 para os municípios, além de campanhas de conscientização e orientações sobre a eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti. A promoção do diagnóstico precoce e a hidratação adequada também são prioridades para evitar o agravamento dos casos. As autoridades enfatizam a importância de ações preventivas para controlar a proliferação do mosquito e reduzir o impacto da doença.