A implosão da estrutura restante da ponte Juscelino Kubitschek, realizada no domingo (2), marcou o início de uma nova fase no processo de demolição, após o colapso da ponte que causou 18 vítimas no final de 2024. Mais de 200 kg de explosivos foram utilizados para derrubar a parte que ainda permanecia de pé. O engenheiro responsável pela implosão, Manoel Jorge Diniz Dias, explicou que o pilar remanescente recebeu atenção especial devido ao seu movimento, o que levou a uma interrupção temporária das intervenções na área. Agora, com a utilização de técnicas de fragmentação mecanizada, a estrutura será completamente removida.
O desabamento da ponte JK, que conectava os estados do Tocantins e Maranhão desde os anos 1960, ocorreu em 22 de dezembro de 2024, deixando 14 mortos e três desaparecidos. Entre as vítimas, estavam motoristas e passageiros de veículos de diversos tipos, como caminhões e motos. A tragédia também causou um impacto econômico nas regiões afetadas, com os moradores de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) enfrentando o luto e a perda da infraestrutura vital para a região. A obra de demolição, agora em andamento, faz parte do cronograma de construção de uma nova ponte, com previsão de entrega em um ano.
A operação de implosão, que envolveu a evacuação de áreas de segurança nos dois estados, foi realizada de forma estratégica, com o uso de explosivos para causar fraturas no concreto e facilitar a queda controlada da estrutura. Técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) acompanharam o processo. Enquanto a remoção do concreto e dos escombros continua, o trabalho segue com o objetivo de reconstruir a ponte, essencial para a conectividade regional.