Uma grande onda de demissões afetou milhares de trabalhadores federais dos Estados Unidos, principalmente aqueles em período probatório, após uma ordem do governo Trump. Esses trabalhadores, com menos de um ou dois anos de serviço, têm menos proteção contra demissões, o que facilitou as dispensas. A decisão de dispensá-los foi atribuída a problemas de desempenho, mas muitos trabalhadores questionaram a justificativa, já que não haviam recebido feedback negativo previamente. As demissões ocorreram de maneira abrupta, sem aviso prévio, e em muitos casos, de forma impessoal, com comunicados enviados por e-mail ou mensagens gravadas.
Essas demissões estão ligadas a um esforço mais amplo do governo para reduzir a força de trabalho pública, liderado por uma nova iniciativa, o Departamento de Eficiência Governamental, sob a coordenação de Elon Musk. A medida foi amplamente criticada por especialistas e representantes sindicais, que consideram as ações ilegais e prejudiciais ao funcionamento do governo. Além disso, muitos funcionários federais estão reconsiderando seu apoio à administração, especialmente após a forma insensível com que as demissões foram conduzidas, sem um processo transparente ou uma comunicação clara.
Com a redução do quadro de servidores, surgem incertezas sobre o impacto na capacidade do governo de atender à população. Organizações como a Federação Americana de Funcionários Públicos prometeram levar a questão aos tribunais, alegando que as demissões não foram baseadas no desempenho dos empregados, mas em um objetivo político de enfraquecer o serviço público. A medida parece ter causado uma sensação generalizada de insegurança e desconfiança, tanto entre os trabalhadores afetados quanto entre os que ainda mantêm seus postos, criando um clima de instabilidade dentro das agências federais.