A delegação internacional chegou à capital egípcia, Cairo, após o ultimato do primeiro-ministro israelense, que ameaçou encerrar a trégua em Gaza caso o Hamas não libertasse os reféns israelenses até o meio-dia de sábado. A situação em Gaza permanece instável, com o futuro da frágil cessação de hostilidades dependente de vários fatores, sendo um dos mais difíceis de prever o nível de apoio popular ao Hamas na região. A análise do correspondente internacional Jason Burke destaca que a pressão popular e a resposta interna à resistência de Gaza podem desempenhar um papel crucial nos próximos dias.
O acordo de cessar-fogo está sendo monitorado de perto pela comunidade internacional, já que a sua continuidade está atrelada ao sucesso de negociações complexas envolvendo a libertação de reféns. No entanto, as tensões permanecem elevadas, especialmente considerando que o Hamas ainda não cumpriu com as exigências, o que coloca em risco o frágil equilíbrio de paz na área. A diplomacia egípcia, que desempenha um papel central nas conversas, tem se mostrado em um dilema devido à pressão por resultados rápidos e à complexidade das demandas de ambas as partes.
O contexto geopolítico de Gaza e o apoio interno ao Hamas são elementos que tornam a previsão de uma resolução difícil. As análises indicam que o apoio popular ao grupo pode variar significativamente, influenciado por fatores como as condições de vida no território e o impacto das operações militares. A estratégia internacional segue dividida entre a pressão por uma solução rápida e os desafios da negociação em um cenário de alta tensão e desconfiança entre os envolvidos.