A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou uma nota rebatendo as acusações feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que o acusou de liderar um plano de golpe para permanecer no poder após a derrota nas eleições de 2022. Segundo os advogados, não há evidências que o conectem ao alegado esquema, como demonstrado pela falta de provas durante as investigações e a apreensão de seus telefones pessoais, nos quais não foram encontradas mensagens sobre o suposto plano.
A defesa também argumenta que a denúncia se baseia em delações de um ex-assessor, cujo testemunho é descrito como inconsistente e fantasioso. Eles destacam que o delator teria alterado sua versão dos fatos diversas vezes, o que enfraquece a credibilidade da acusação. Além disso, ressaltam que as investigações, que duraram quase dois anos, não conseguiram reunir elementos que comprovassem a ligação do ex-presidente com qualquer movimento antidemocrático.
Por fim, a defesa afirma que Bolsonaro confia na Justiça e acredita que as acusações não se sustentarão, devido à sua fragilidade e à falta de evidências concretas. Além dele, outras 33 pessoas foram denunciadas por crimes relacionados à tentativa de golpe, e se o Supremo Tribunal Federal aceitar a denúncia, essas pessoas poderão se tornar réus em um processo penal.