O ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar um tesoureiro de partido político em julho de 2022, enfrenta julgamento em Curitiba. Sua defesa alega que ele não se lembra do ocorrido devido a sequelas neurológicas provocadas pelos ferimentos sofridos no mesmo evento. De acordo com um dos advogados, ele não tem lembranças do dia do crime, sendo informado sobre os detalhes apenas através do processo judicial.
O incidente aconteceu em Foz do Iguaçu, durante uma festa de aniversário do tesoureiro, que tinha o tema do Partido dos Trabalhadores. Guaranho teria invadido o evento e disparado contra a vítima, sendo ferido e agredido em seguida. O réu é acusado de homicídio qualificado por motivo fútil e perigo comum, uma vez que o crime aconteceu em um ambiente com outras pessoas presentes. Testemunhas afirmaram que não havia relação prévia entre vítima e acusado, e o caso teria sido motivado por divergências políticas.
Desde o final de 2023, Guaranho está em prisão domiciliar. No início do julgamento, ele chegou ao tribunal de muletas e não quis se pronunciar com a imprensa. Sua defesa também não confirmou se ele responderá às perguntas durante o julgamento. A expectativa é que a sentença seja proferida ainda nesta quinta-feira.