Recentemente, as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Guarujá receberam alertas extremos de chuvas severas emitidos pela Defesa Civil. Em São Paulo, a capital registrou o maior volume de precipitação desde 1961, com 144 mm de chuva em apenas três horas, o segundo maior volume desde aquele ano. A tempestade causou alagamentos significativos, impactando tanto a infraestrutura urbana quanto a segurança dos moradores. O novo sistema de alerta, que inclui previsões imediatas, foi lançado em dezembro de 2024, inicialmente nas regiões Sul e Sudeste, com o objetivo de expandir para todo o Brasil até 2025.
A Defesa Civil utiliza dois tipos de alertas: o severo, para chuvas fortes e de curta duração, e o extremo, destinado a chuvas mais intensas e prolongadas em áreas de risco. Este sistema visa melhorar a preparação e resposta da população diante de desastres naturais. O alerta extremo, como o emitido para a cidade do Rio de Janeiro e Guarujá no final de janeiro, é um avanço significativo na comunicação de riscos climáticos, especialmente em regiões vulneráveis.
O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), Armin Braun, destacou a importância do mecanismo, que permite uma previsão imediata, conhecida como “now casting”. Essa tecnologia oferece uma análise precisa do tempo em tempo real, melhorando a resposta e minimizando os danos em áreas afetadas. Com a implementação gradual do sistema, espera-se que em breve todas as unidades federativas do Brasil sejam cobertas por esse alerta, promovendo mais segurança para a população em situações de emergência climática.