A fabricante de equipamentos agrícolas e de construção Deere, com sede nos Estados Unidos, afirmou que conseguirá mitigar os efeitos das tarifas sobre produtos importados, em especial as que afetam a China. A empresa, que fabrica mais de 75% dos seus produtos nos EUA, destaca que a maioria dos componentes que utiliza vem de fornecedores locais e que sua rede de fornecedores redundantes ajudará a diminuir a exposição às tarifas, especialmente em relação aos materiais vindos de mercados como o México e o Canadá.
O impacto das tarifas dos EUA sobre a China não afetará significativamente os custos da Deere, visto que apenas uma pequena parte, cerca de 2%, de seus componentes provém do país asiático. A companhia, que já havia enfrentado críticas no passado por transferir parte de sua produção para o México, continua apostando em sua cadeia de fornecimento diversificada para garantir a continuidade das operações e reduzir custos com impostos adicionais.
No primeiro trimestre do ano fiscal de 2025, a Deere reportou lucro líquido de US$ 869 milhões, o que representa uma queda de 50% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita no período foi de US$ 8,5 bilhões, o que também representou uma redução de 30% em comparação ao ano passado. A empresa segue focada em manter sua posição no mercado, apesar dos desafios impostos pela economia global e as políticas comerciais.