O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que visa proibir a participação de meninas e mulheres transgêneros em esportes femininos, com base na interpretação do Título IX, que trata da discriminação sexual na educação. A medida foi justificada por Trump como uma forma de restaurar a justiça nos esportes, alegando que as atletas transgêneros prejudicam a competição feminina. O decreto instrui o Departamento de Justiça a aplicar a proibição e ameaça cortar o financiamento federal de escolas que permitirem a participação dessas atletas em competições destinadas a mulheres.
A decisão gerou apoio entre seus defensores, que afirmam que ela é necessária para garantir a equidade no esporte. No entanto, críticos apontam que a medida infringe os direitos de uma pequena minoria de atletas transgêneros. O presidente da Associação Atlética Universitária Nacional (NCAA) mencionou que a quantidade de atletas transgêneros nas universidades dos Estados Unidos é extremamente reduzida, com menos de 10 competindo entre os mais de 520 mil atletas.
O decreto também enfrentará desafios legais e sua implementação será imediata. Embora a questão envolva um número restrito de atletas, ela gerou ampla reação entre os eleitores, com Trump utilizando suas campanhas para destacar a proibição. Pesquisas indicam que a maioria dos norte-americanos se opõe à participação de atletas transgêneros em esportes femininos.