O presidente do Vasco, Pedrinho, explicou a escolha do Engenhão para sediar a semifinal do Campeonato Carioca contra o Flamengo, destacando que a decisão foi motivada pelo desejo de garantir que o clube exercesse seu mando de campo, o que, segundo ele, não ocorre no Maracanã. Pedrinho criticou o fato de o Vasco, ao jogar no Maracanã contra o Flamengo, não ter os mesmos privilégios de mandante, como o uso exclusivo de assentos e vestiários. Para ele, o objetivo da mudança foi proporcionar uma sensação de pertencimento e comando para os jogadores.
Além disso, o presidente do Vasco defendeu que a escolha do Engenhão não visa diminuir a vantagem do Flamengo, mas sim dar mais representatividade ao clube. Ele destacou que, desde sua gestão, o Vasco busca participar das decisões do futebol e não ser submisso a elas. Embora tenha mencionado a importância de manter boas relações com os clubes cariocas e as entidades, Pedrinho lamentou a falta de diálogo em torno da escolha do estádio, explicando que, sem essa conversa, precisou decidir pelo local da partida.
Pedrinho também falou sobre a possibilidade de realizar clássicos em São Januário, mas reconheceu as limitações impostas pelo regulamento do Campeonato Carioca, que impede a divisão de torcidas no estádio. A escolha pelo Engenhão passou por uma consulta técnica aos jogadores, que consideraram o gramado e a adaptação ao local como fatores importantes. A maioria dos atletas optou por jogar no estádio, que tem sido um campo de decisão administrativamente viável para o clube.