O autor descreve sua experiência com a educação em um ambiente fundamentalista, que moldou sua visão de mundo desde cedo. Iniciando sua jornada educacional em uma escola religiosa, ele aprendeu que a criação divina era a única explicação científica para a origem do universo, com o evolucionismo sendo visto como uma ameaça. Depois de passar por uma fase em uma escola pública, que considerava um “terreno impuro”, ele se sentiu aliviado ao ter a chance de retornar a um ambiente conservador no ensino médio, onde se sentia mais à vontade com os valores que lhe foram ensinados.
Durante esses anos, a pressão para agir como um exemplo da fé cristã era constante. Líderes religiosos incentivavam os estudantes a se envolver ativamente nas questões do sistema público, como promover debates sobre temas como a origem do planeta e a fundação do país. Além disso, havia um incentivo para manifestar a fé de forma pública, seja orando em locais visíveis como o corredor da escola ou o mastro da bandeira. Para ele, o foco estava em questões espirituais, e matérias como matemática e ciências eram secundárias, visto que o fim do mundo parecia iminente.
A narrativa enfatiza como esses valores influenciaram a maneira como ele via a educação e o mundo ao seu redor. A autora revela sua vivência com o sistema educacional conservador e como as crenças religiosas muitas vezes se sobrepunham ao aprendizado acadêmico, criando uma atmosfera de rejeição à educação convencional e ao pensamento crítico. Ela reflete sobre o impacto dessa experiência em sua vida e nas escolhas que fez ao longo do tempo.