O senador Davi Alcolumbre (União-AP) tem sido apontado como o sucessor de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado, apesar de ter registrado sua candidatura de última hora, criando uma aparente tensão no processo eleitoral. Desde meses atrás, Alcolumbre é tratado como o favorito, e sua candidatura ganhou destaque durante a sessão de preparação da eleição, ofuscando outros concorrentes e criando um ambiente de expectativas sobre sua liderança.
A candidatura do senador Marcos Pontes (PL-SP) foi marcada por uma situação constrangedora, após seu isolamento no plenário e críticas do líder da bancada, Carlos Portinho (PL-RJ). Durante uma fala no púlpito, Portinho fez uma referência ao fato de Pontes ser astronauta, sugerindo que o colega deveria colaborar mais com a articulação que favorecia Alcolumbre, liderada por ex-integrantes do governo anterior. A intervenção gerou desconforto, sendo um dos momentos mais comentados da sessão.
Outros nomes na disputa, como Marcos do Val (Podemos-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Soraya Thronicke (Podemos-MS), também foram eclipsados pela popularidade de Alcolumbre, que dominou o foco durante a reunião. Mesmo em momentos em que o senador se levantava para cumprimentar aliados, a movimentação gerava comentários e provocava reações no plenário, com Rodrigo Pacheco intercedendo para pedir que ele voltasse a se sentar. O cenário evidenciou o peso da articulação política em torno de Alcolumbre.