No último sábado, 1º de fevereiro, o senador Davi Alcolumbre (UB-AP) foi reeleito presidente do Senado Federal, obtendo 73 dos 81 votos possíveis. Este é o segundo mandato de Alcolumbre à frente da Casa, cargo que ocupou anteriormente entre 2019 e 2021. Seu novo mandato terá duração de dois anos, até fevereiro de 2027. A eleição foi marcada por uma disputa com os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos Pontes (PL-SP), que receberam apenas quatro votos cada. A desistência de outros candidatos durante a sessão facilitou ainda mais sua vitória.
Alcolumbre assume a presidência em um contexto de intensos debates sobre o controle do orçamento público pelo Poder Legislativo, especialmente em relação às emendas parlamentares. Sua posição como interlocutor de diversos grupos políticos e aliado de partidos da base governista coloca-o em uma posição estratégica para defender a autonomia do Congresso na destinação de recursos. A escolha de Alcolumbre também reflete a continuidade de sua liderança em um cenário político em que as decisões orçamentárias têm grande impacto.
Após sua posse, Alcolumbre encerrou a sessão e deu início à eleição dos membros da Mesa Diretora. Durante a sessão, foram definidas as divisões das principais funções dentro da Mesa, com a primeira vice-presidência sendo atribuída ao PL, Eduardo Gomes, e a segunda presidência ao PT, Humberto Costa. Além disso, outras secretarias e suplências foram preenchidas por diferentes partidos, como o PSD, o PDT e o PP, consolidando a distribuição de poder no Senado para os próximos dois anos.