Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi reeleito presidente do Senado no dia 1º de fevereiro de 2024, recebendo 73 votos. A sua vitória foi expressiva, com 31 votos a mais do que na sua eleição anterior em 2019, quando obteve 42 votos. Com isso, Alcolumbre se tornou o terceiro presidente mais votado da história do Senado, superado apenas por José Sarney e Mauro Benevides. A eleição aconteceu sem grandes surpresas, com o apoio de várias bancadas partidárias, incluindo o PDT, PSB, PP, PT, PL e PSD, consolidando sua liderança para os próximos dois anos.
Alcolumbre assumirá seu terceiro mandato consecutivo à frente do Senado, após já ter ocupado o cargo de 2019 a 2021. Durante esse período, teve destaque por sua gestão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e por ter o apoio de presidentes de diferentes espectros políticos, como o governo Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro. A sua reeleição reflete a falta de concorrência significativa, o que facilitou a formação de um consenso amplo em torno de sua candidatura.
Para os próximos dois anos, os desafios de Alcolumbre estarão voltados para a agenda econômica, com foco em projetos que busquem aliviar as finanças públicas e reduzir os gastos do governo. Entre as propostas que deverão ser debatidas estão a reforma do funcionalismo público e questões relacionadas aos militares. Além disso, a questão da prisão após a condenação em segunda instância, que já perdeu relevância, não deve mais ser uma prioridade na agenda do Senado. A expectativa é de um cenário de continuidade, com a manutenção do apoio das principais forças políticas do país.