Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi reeleito presidente do Senado para o biênio 2025-2027, com 73 votos, superando significativamente os 42 votos que recebeu na eleição de 2019. Ele retorna ao cargo após quatro anos de intervalo, período no qual foi sucedido por Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Alcolumbre, que já havia presidido a Casa entre 2019 e 2021, teve um apoio expressivo nesta eleição, evidenciando sua influência e liderança dentro do Senado.
Alcolumbre é o segundo senador eleito pelo Amapá a ocupar a presidência do Senado desde a redemocratização, após José Sarney (MDB). Ele também é o mais recente representante do Norte a assumir o cargo, seguindo o exemplo de Tião Viana (PT-AC), que presidiu a Casa de forma interina em 2007. O Senado, desde 1985, foi majoritariamente comandado por membros do MDB, com o partido ocupando 17 das 25 presidências nesse período.
O senador amapaense é conhecido por sua boa relação com o governo federal, especialmente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que se reflete no apoio do governo às suas posições durante o início do terceiro mandato do presidente. Alcolumbre iniciou sua carreira política como vereador em Macapá, passou pela Câmara dos Deputados e, desde 2015, exerce o cargo de senador.