O senador Davi Alcolumbre (União-AP) foi reeleito presidente do Senado em 1º de fevereiro de 2025, com 73 votos a favor, superando outros candidatos como Marcos Pontes e Eduardo Girão. A eleição, que contou com a participação dos 81 senadores, refletiu o forte apoio que Alcolumbre conseguiu reunir entre partidos da base governista e da oposição. Seu arco de alianças, composto por diversos partidos, consolidou sua vitória e fortaleceu sua posição dentro da Casa. Este é o segundo mandato de Alcolumbre, que já havia sido presidente do Senado no biênio 2019-2020.
Durante sua primeira gestão, Alcolumbre se destacou por seu papel influente na condução do Senado, mesmo fora da presidência, especialmente ao coordenar a distribuição de emendas parlamentares e influenciar a agenda legislativa. A sua reeleição ocorre em um contexto político de negociação, no qual o novo presidente busca equilibrar as demandas da base aliada e da oposição, especialmente em um cenário de disputas por cargos-chave no Senado. Alcolumbre também tem se destacado pelo seu pragmatismo, tanto em relação ao governo atual quanto ao anterior, sendo capaz de articular de maneira eficaz com diferentes correntes políticas.
Em seu discurso de candidatura, Alcolumbre reafirmou seu compromisso com a autonomia do Senado, a descentralização política para fortalecer os municípios e a preservação do diálogo democrático. Além disso, enfatizou a importância de respeitar as prerrogativas do Legislativo e garantir que o Senado tenha mais protagonismo no processo legislativo. A trajetória de Alcolumbre, desde sua atuação no comércio da família até sua ascensão à presidência do Senado, reflete uma longa carreira política marcada pela habilidade em construir alianças e negociar acordos entre diversas forças políticas.